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Romanos 9.1a
TEMA: A maioria dos meus irmãos israelitas tem rejeitado a Cristo.
1 Agora eu gostaria de enfocar o fato de a maioria dos meus irmãos israelitas ter rejeitado a Cristo.
Romanos 9.1b-5
TEMA: Eu lhes digo sinceramente que lamento isto, e estaria disposto a ficar separado de Cristo, se tal os ajudasse a crer em Cristo.
Digo a inteira verdade ao lhes confiar o seguinte por causa do meu relacionamento com Cristo. Minha consciência confirma o que digo porque o Espírito Santo a controla.
2 Digo-lhes que me preocupo e lamento profundamente ao pensar nos meus irmãos israelitas.
3 Eu, pessoalmente, estaria disposto a deixar que Deus me amaldiçoasse e como resultado me separasse de Cristo, se tal fosse de ajuda a meus irmãos israelitas, meus parentes naturais, levando-os a crer em Cristo.
4 Eles são os escolhidos de Deus, descendentes de Jacó / Israel. Deus sempre os tem considerado seus filhos. Foi a eles que ele costumava aparecer com glória quando eles ainda estavam no deserto. Foi com eles que Deus, em várias ocasiões, fez alianças. Foi a eles que Deus deu a lei no Monte Sinai. Foram eles a quem Deus revelou como deveriam adorá-lo . Foram eles a quem Deus prometeu muitas coisas, sobretudo que o Messias viria da raça deles.
5 Foram os antepassados deles – Abraão, Isaque e Jacó – que Deus escolheu para fundar nossa nação. E, mais importante ainda, foi deles que o Messias recebeu sua natureza humana. Contudo, a maioria dos meus irmãos israelitas rejeitou Cristo, aquele que controla todas as coisas, bendito seja Deus para sempre. Isto é verdade!
Romanos 9.6-13
TEMA: Isto não prova o fracasso de Deus, no tocante ao cumprimento daquilo que tinha prometido a Abraão, porque, como a Escritura mostra, não são todos os que descendem naturalmente de Jacó ou Abraão que Deus considera filhos dele, senão aqueles que nasceram como resultado daquilo que Deus prometeu.
6 Deus prometeu a Abraão, Isaque e Jacó, que todos os descendentes deles iriam herdar as bênçãos de Deus. Mas, apesar de a maioria dos meus irmãos israelitas ter rejeitado Cristo, isto não é prova de que Deus tenha deixado de cumprir as coisas prometidas, pois nem todos os que descendem de Jacó e se chamam „povo de Israel‟ são realmente considerados o povo divino por Deus.
7 Tampouco, por serem eles descendentes naturais de Abraão, é que Deus os considera povo dele. Pelo contrário, Deus considera somente alguns deles filhos de Abraão. Isto concorda com aquilo que Deus tinha dito a Abraão: “É seu filho Isaque, e nenhum outro dos seus filhos, que vou considerar o verdadeiro pai dos seus descendentes.”
8 Isso quer dizer que nem todos os descendentes naturais de Abraão são considerados filhos de Deus. Pelo contrário, são aqueles que nasceram como resultado daquilo que Deus prometeu àqueles que ele considera seus filhos.
9 Vocês vão se lembrar que Deus deu a seguinte promessa a Abraão: “Aproximadamente nesta altura, no ano que vem – como resultado de eu ter dado forças a Sara, sua esposa – ela vai dar à luz um filho.” Portanto, ele sabia que não seria por meio do filho que ele já tinha, Ismael, que Deus iria cumprir o que tinha prometido a Abraão (OU, que viriam seus verdadeiros descendentes).
10 E não apenas pelo que Deus disse naquela ocasião, mas também quando Rebeca concebeu gêmeos por nosso antepassado Isaque, Deus mostrou novamente que não determinava a identidade dos seus verdadeiros filhos segundo a identidade dos antepassados deles.
11-12 Antes de nascerem os gêmeos Jacó e Esaú, quando nenhum dos dois tinha feito ainda nada de bem ou mal, Deus disse o seguinte a Rebeca acerca dos gêmeos que ela iria parir, “O maior deles vai depois servir o menor, em contraste com a norma.” Deus disse isto para estabelecer firmemente o fato de o propósito dele para os seres humanos obedecer àquilo que ele mesmo tinha determinado; em outras palavras, não depende daquilo que fazem os seres humanos. Em vez disso, depende de Deus, aquele que os escolhe.
13 Este fato tem apoio naquilo que Deus disse e que um profeta registrou: Resolvi favorecer a Jacó, o menor. Não favoreci a Esaú, o maior.
Romanos 9.14-18
TEMA: Como indica a Escritura, a escolha divina das pessoas não depende dos desejos ou esforços delas. Deus ajuda a quem quiser, e torna obstinado a quem quiser. Não podemos concluir que Deus seja injusto ao escolher aqueles que quiser.
14 Portanto, se alguém por acaso perguntasse, “Deus é injusto ao escolher aqueles que ele quiser escolher?”, eu responderia, “Claro que ele não é injusto!”
15 Deus disse a Moisés, “Vou ter compaixão e ajudar aqueles que eu escolher!”
16 Portanto, Deus escolhe as pessoas, não por elas desejarem ser escolhidas por Deus nem por elas tentarem fazer as coisas certas para que Deus as aceite. Pelo contrário, ele escolhe as pessoas por ter misericórdia de (OU, ajudar) indivíduos sem merecimento.
17 Moisés registrou como Deus dissera a Faraó, “Por isso lhe dei autoridade; foi para que eu pudesse manifestar – através da minha oposição a você – quão poderoso sou, e para que todas as pessoas por toda parte ouçam falar de mim.”
18 Portanto, concluímos que Deus ajuda bondosamente aqueles que ele deseja ajudar. Mas ele torna obstinados aqueles, como Faraó, que ele deseja tornar obstinados.
Romanos 9.19-29
TEMA: Minha resposta a qualquer objeção a esta doutrina é que Deus tem todo direito de realizar os seus propósitos; ele tolerou as pessoas que lhe despertaram a ira, para poder manifestar quão gloriosamente ele atua para com aqueles de quem pretende ter misericórdia.
19 Algum de vocês pode opor-se a esta afirmação, dizendo, “Já que Deus determina antecipadamente tudo que os seres humanos vão fazer, ele também deve desejar que façamos tudo que fazemos. Portanto, não seria justo que Deus condenasse uma pessoa por ter pecado, pois ninguém consegue resistir aquilo que Deus determinou.”
20 Eu responderia que, sendo você um mero ser humano, não tem direito algum de desafiar a Deus. Como o oleiro cria um pote de barro, foi Deus quem criou você. Um pote de barro não tem o mínimo direito de criticar o oleiro, indagando, “Por que você me fez assim?”
21 Pelo contrário, o oleiro tem com certeza o direito de pegar um pouco de barro e dessa mesma massa fazer um pote que as pessoas vão honrar e outro para usos costumeiros. Semelhantemente, Deus tem o direito de realizar o que ele determinou para os seres humanos.
22 Embora ele deseje mostrar que está zangado por causa do pecado, e mesmo que ele deseje esclarecer que pode castigar poderosamente as pessoas que pecaram, ele resolveu tolerar pacientemente as pessoas que lhe despertaram a ira, e que são feitas para serem destruídas.
23 Deus tem sido paciente para mostrar quão maravilhosamente ele atua para com aqueles com quem pretendia agir com misericórdia, os quais ele tinha preparado anteriormente para que pudessem viver gloriosamente no céu.
24 Isto se refere a nós, a quem ele escolheu – não apenas nós judeus mas também os não judeus.
25 Estas palavras que Oseias escreveu, que Deus tinha dito, também apoiam o direito de Deus de escolher determinados indivíduos dentre judeus e não judeus:
“Vou declarar que aqueles que não são meu povo agora são meu povo. Vou declarar que as pessoas a quem não demonstrei meu amor são aquelas que amo.”
26 E outro profeta disse,
“O que vai acontecer é que nos lugares onde Deus lhes disse, „Vocês não são meu povo,‟ as pessoas vão declarar que são filhos do Deus totalmente poderoso.”
27 Isaías também exclamou acerca dos israelitas,
“Mesmo que os israelitas sejam tão numerosos que ninguém consiga contá-los, como grãos de areia na praia do mar, Deus vai salvar apenas a mínima parte,
28 porque, como prometeu fazer, o Senhor vai castigar completa e rapidamente as pessoas que habitam naquela terra.”
29 E o fato de Deus não salvar ninguém, se não tivesse misericórdia, manifesta-se por aquilo que vaticinou o profeta Isaías: “Se o Senhor, que controla tudo no céu, não nos tivesse permitido ter descendentes, teríamos ficado como os habitantes da cidade de Sodoma, e teríamos sido como os de Gomorra. Deus destruiu totalmente as pessoas que moravam naquelas cidades.”
Romanos 9.30-33
TEMA: Os não judeus descobriram a maneira pela qual Deus poderia declará-los retos e justos. Os judeus não conseguiram realizar aquilo que a lei mosaica exige; eles tentaram descobrir uma maneira de serem declarados justos, praticando certas coisas para que Deus fosse aceitá-los.
30 Devemos concluir que, embora os não judeus não buscassem uma maneira pela qual Deus pudesse apagar o registro dos seus pecados, eles realmente a descobriram porque confiaram naquilo que Cristo tinha feito por eles.
31 Mas, mesmo que o povo de Israel buscasse uma base pela qual Deus pudesse apagar o registro dos seus pecados, não conseguiram realizar o verdadeiro propósito da lei que Deus deu a Moisés.
32 A razão do fracasso deles foi que não acreditaram que Deus providenciasse um meio de salvá-los. Pelo contrário, eles tentaram fazer certas coisas para que Deus fosse aceitá-los. Por não esperarem que o Messias morresse, os israelitas se sentiram repugnados pela morte de Jesus, que é como a pedra na qual as pessoas tropeçam.
33 É bem como vaticinou Isaías (OU, um profeta) ao escrever isto que Deus disse sobre o Messias: “Escutem! Vou colocar em Israel alguém parecido a uma pedra na qual as pessoas tropeçam. O que ele faz vai ofender as pessoas. Contudo, aqueles que acreditarem nele não vão ficar decepcionados.”